segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Então tá!! De volta então aos trabalhos agora com mais um tema envolvendo a cultura japonesa. Tema que particularmente eu acho um dos melhores, pois trouxe grandes influências do Rock Mundial desde a década de 80. Falo do Visual Kei!!

Definição:

Visual kei ou visual j-rock, é um movimento musical que surgiu no Japão na década de 1980. Consiste na mistura de diversas vertentes musicais como rock, metal e, muitas vezes, uso de instrumentos relacionados à música clássica, tais como violino, violoncelo e piano. Uma das peculiaridades desse movimento é a ênfase na aparência de seus artistas, muitas vezes extravagante, outras vezes mais leve, mas quase sempre misturada com a androginia, e shows chamativos. No visual kei a música anda sempre ao lado da imagem e vice-versa.


Conceitos adicionais:


Cada membro de uma banda Visual Kei expressa seus sentimentos ou fantasias compostas pela música através de cabelos pintados e penteados de forma extravagante, roupas, maquiagens, acessórios, encenações trágicas/dramáticas, recorrendo muitas vezes ao simbolismo para ter uma ideia do que eles queriam representar.
Essa extravagância na maneira de se vestir também é uma representação do conceito ONI, comumente traduzido como demônio, sem que seja exatamente bem ou mau.
Algumas bandas criam histórias e os membros representam personagens (como a banda Psycho lê Cemú). Embora a orientação sexual dos músicos não tenha influência nenhuma no Visual Kei, muitos pensam que são homossexuais devido ao estilo.


Um pouco mais de história:


Depois de 1982, quando a banda “X Japan” estourou no cenário do rock japonês com um visual novo, completamente diferente de todo o habitual – e também completamente inspirado nos movimentos que surgiam nos Estados Unidos e em Londres, dentro do “mercado do rock”, do Glam e do movimento punk – o conhecido Visual Kei começou a aparecer. Na verdade, esse estilo não pode ser definido apenas como moda ou como música. É dito que atuam como se fossem dois irmãos da mesma mãe, e caminham um ao lado do outro, se enfatizando e afirmando seus ideais. O visual ajudando a chamar atenção para as músicas, e as músicas ajudando a definir o que é o visual.
Com o passar dos anos, mais e mais bandas começaram a surgir. Olhando apenas para o aspecto da moda, as roupas começaram a se tornar ainda mais extravagantes e diferentes, e o que era, a princípio e de certa forma, uma “cópia” do estilo ocidental de se vestir, começou a ter uma identidade. Quanto mais pessoas aderiam esse novo visual, mais toques pessoais eram criados e mais únicas se tornavam as pessoas nas ruas do Japão. A influência vinha de todos os lados: Do punk, do gótico, do vitoriano, do Glam, e misturados com elementos da própria cultura japonesa, dando uma liberdade de usarem isso da maneira como realmente queriam, com o adendo muito valorizado dentro desse cenário, que é a androginia.
São muitos elementos diferentes que são vistos nas vestimentas do Visual Kei: Xadrezes, listras, sobreposições de peças, exageradas estampas, piercings, lentes de contato das mais diferentes cores, botas e plataformas, cabelos tingidos, bolsas personalizadas, kimonos alterados… e tudo isso combinado de uma forma, não necessariamente harmônica, mas certamente com uma beleza e exuberância exótica e cativante, motivo pelo qual hoje em dia, esse estilo é considerado um dos mais marcantes e mais famosos do Japão.


Visual kei no Brasil:


No Brasil, existem vários fãs de visual kei que, além do visual rock, se interessam também por outras formas de rock japonês. Em 2006, o evento J's Fest II (Japan Song Fest II) atraiu 1.500 visitantes ao Circo Voador, no Rio de Janeiro, que prestigiaram, entre outras atrações, bandas nacionais inspiradas por artistas do visual kei e do j-rock. Diversos eventos de natureza semelhante ocorrem em diversas regiões do país frequentemente.
O primeiro show de visual kei do Brasil foi anunciado com as bandas Charlotte e Hime Ichigo, em um evento chamado J-Rock Rio, previsto para acontecer no Rio de Janeiro no dia 5 de agosto de 2007. Porém, o festival foi cancelado por problemas de organização que incluíam o desconhecimento da existência do evento por parte da casa anunciada como local para os shows, o Scala Rio. Até mesmo as bandas que viriam para se apresentar não foram avisadas do cancelamento do J-Rock Rio. Algumas semanas depois, a Yamato Comunicações e Eventos anunciou uma parceria com o site JaME Brasil (Jmusic America - Brasil) para produzir um show do Charlotte em São Paulo e outro no Rio de Janeiro, ambos em novembro de 2007. Segundo números divulgados na comunidade "J-Rock ~ Visual Kei", no Orkut, por David Denis (membro da equipe da Yamato), compareceram no show de São Paulo cerca de 1100 pessoas e, no show do Rio de Janeiro, cerca de 600 pessoas.
Em maio de 2008, Miyavi realizou seus primeiros shows no Brasil, como parte de sua turnê mundial "THIS IZ THE JAPANESE KABUKI ROCK TOUR 2008". Inicialmente ocorreria apenas uma apresentação no dia 24/05 em São Paulo. Com o esgotamento de todos os 1400 ingressos disponíveis apenas dois dias depois do início das vendas, um segundo show foi marcado no dia 23/05 e também veio para cá em 13 de outubro de 2009 (cujas exigencia estapafurdias com não tirar fotos de seu rosto, chamaram a atenção). O evento—mais uma vez fruto de uma parceria entre Yamato e JaME—foi coberto por grandes veículos da mídia nacional como os canais de televisão Globo, Record e MTV Brasil e o jornal O Estado de São Paulo.


E no mais era isso, amanhã teremos mais matérias falando de visuais no Japão, espero que tenham curtido, e qualquer sugestão podem acessar a nossa página no Facebook, sem esquecer de dar a sua curtia: https://www.facebook.com/pages/KO-Eventos/241187722603113

Boa noite e até a próxima!! o/

Fontes:
*http://br.answers.yahoo.com
*http://hey-lla.blogspot.com.br/2009/10/historia-do-visual-kei.html
*http://www.harajukulovers.com.br
*http://pt.wikipedia.org

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